Para sempre campeão...

O duatlo e todo o desporto estão hoje de luto devido à morte de Benny Vansteelant, um dos maiores dominadores de sempre desta modalidade, que junta a corrida e o ciclismo. O desportista belga já se encontrava desde o passado sábado em condição crítica, devido a um grande acidente enquanto treinava em Gits, no seu país natal. Acabou por ser operado de urgência e chegou a sair da unidade de cuidados intensivos do hospital de Roulers, mas não resistiu aos ferimentos e morreu esta manhã.

Benny Vansteelant, de 30 anos, começou a despontar para o estrelato em 1997, quando venceu o Mundial de Juniores. A partir daí os títulos sucederam-se, com a conquista de oito ceptros mundiais e cinco europeus, tanto em curta como em longa distância.

Parabéns Campeã...

No futuro vou escrever um post mais aprofundando sobre esta grande campeã, mas não podia deixar passar este dia em claro, onde a "nossa" Vanessa Fernandes comemora o seu 22º aniversário. O dia de hoje não deve ser de grandes comemorações, já que amanhã a triatleta lusa vai participar em mais uma etapa da Taça do Mundo, que se realiza em Beijing, China. Esta será uma prova muito importante para a desportista lusa, já que é a sua última oportunidade de competir no traçado chinês, apenas e só o percurso dos Jogos Olímpicos do próximo ano. Aposto que ela vai ganhar, tanto este ano como para o próximo. Parabéns Vanessa, Portugal está contigo!

Respeitem o Haka, mas não o temam!

É já no próximo sábado que o rugby nacional vai viver um dos seus dias mais marcantes, ao defrontar os poderosos e quase invencíveis neozelandeses, favoritos, a par da Austrália, a vencer a competição. Será um dia de glória para o 15 português, já que vão defrontar a equipa que melhor joga e que dá mais espectáculo, apesar de desiludir nos momentos decisivos. Será uma oportunidade única, e logo num Mundial, uma prova de fogo para a resistência física e psicológica dos desportistas lusos.

Mas antes de começar o jogo em si, também se vai viver um dos momentos mais marcantes de qualquer partida contra a Nova Zelândia, quando os All Blacks realizarem o Haka. Esta dança, típica do povo Maori, está associada à paixão e vigor masculinos e serve tanto como um sinal de boas vindas a visitantes, quanto para intimidação de tribos inimigas. E foi isso que a Itália sentiu no passado sábado, dia 8, quando desrespeitou o Haka. Os jogadores neozelandeses irritaram-se com tal afronta e entraram a "matar", conseguindo logo um 14-0 nos primeiros sete minutos, acabando por "esmagar" os transalpinos por uns claros 76-14.

No sábado, com toda a certeza, os jogadores portugueses não vão desrespeitar o Haka, mas sim gozar este momento único, ansiosos por defrontar a "nata" da modalidade. E os All Blacks até devem entrar com muitas cautelas, porque quando virem toda a selecção portuguesa a cantar o hino vão sentir calafrios, tal o espírito dos Lobos. É caso para dizer, "até os comemos"!!!

Mundial de Judo 2007 - Ippon e Yuko com eles!!!

Começa hoje, dia 13 de Setembro, o mundial de judo, que se vai realizar no Brasil, na bela cidade do Rio de Janeiro. Esta arte marcial, que nasceu no século XIX, tem como principais objectivos o fortalecimento do físico, da mente e do espírito e é a fusão de várias artes marciais com o jujitsu.

Desde 1964 que é uma modalidade olímpica, com Portugal, nos Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000, a conseguir arrebatar uma medalha de bronze, conquistada pelo judoca Nuno Delgado, na altura um feito que levou o judo para as primeiras páginas dos jornais. Mas já antes disso as conquistas dos desportistas portugueses nesta arte eram enormes, conseguindo títulos e excelentes classificaçãos nos Mundiais e Europeus. E a comitiva portuguesa, que partiu no passado sábado, leva as bagagens carregadas de sonhos e grandes expectativas, especialmente na judoca Telma Monteiro, bi-campeã europeia e líder do ranking mundial. Mas a tarefa não vai ser fácil, num mundial que conta com a presença de 700 judocas de 140 países e onde todos irão lutar para conquistar um lugar em Beijing 2008. Esperemos que a sorte acompanhe os desportistas lusos e que o tatami esteja abençoado para muitos momentos de glória.

Aqui fica a convocatória da selecção nacional:

Ana Hormigo, - 48 kg, Telma Monteiro, - 52 kg, Joana Ramos, - 57 kg, Ana Cachola, - 70 kg e Yahima Ramirez, - 78 kg; João Cardoso, - 60 kg, Pedro Dias, - 66 kg, João Pina, - 73 kg e João Neto, - 81 kg.

A perfeição paira sempre sobre a raquete de Roger Federer...

É sem dúvida um dos maiores ícones do desporto mundial, tanto pelas conquistas que consegue, ano após ano, como pela sua faceta de brincalhão e bom colega fora dos courts. O tenista suiço, com 26 anos, é um papa-títulos e recordes ( em 67 finais venceu "apenas" 51 títulos ), numa carreira que começou a despontar apenas em 2003, mas que evoluiu rapidamente para um domínio total sobre os Torneios do ATP.

12 títulos do Grand Slam depois, incluíndo 5 consecutivos no seu "jardim" de Wimbledon e 4 no "hard court" de Flushing Meadows, Roger Federer é por todos considerado o melhor tenista de todos os tempos, prémio justo para um desportista que eleva o seu jogo para bem perto da perfeição. O suiço, que é destro e que tem uma alcunha deveras interessante, Fed-Express, tem pancadas fabulosas e quase impossíveis, parecendo que joga melhor sobre pressão e contra os melhores do ranking ATP. E isso constatou-se na madrugada do passado domingo, na final do US Open, quando Novak Djokovic, vencedor do "nosso" torneio do Estoril, teve ao seu dispor 7 bolas de set, mas nunca conseguiu vergar o espírito de Roger Federer, que, quase tranquilamente, destruíu todas as esperanças do sérvio vencer o último grand slam da temporada. Só lhe falta vencer Roland Garros, onde tem encontrado a oposição de Rafa Nadal, mas Fed-Express não descansará enquanto não conseguir conquistar a terra batida de Paris!

O sonho foi alcançado!

Podem não acreditar, mas quando o saudoso Canal 2 vivia sem a Sportv a chatear, os jogos de rugby eram frequentes, especialmente do Torneio das 5 Nações (agora 6 Nações com a entrada da Itália). Acabei por ganhar um gosto especial por este desporto, com a França e a Austrália a serem as minhas selecções favoritas. Nesse tempo o nosso rugby deveria estar praticamente nos antípodas, mas agora é o que se vê. Título Europeu no 6 Nações "B" e no Sevens, fruto do excelente trabalho de Tomáz Morais, o chamado Mourinho do Rugby. Apesar de todos estes títulos, chegar ao Mundial era uma tarefa quase impossível, mas no play-off contra o Uruguai os nossos jogadores transformaram-se em autênticos lobos (como sempre o são) e conseguiram um brilhante e inédito apuramento, ainda por cima sendo amadores. E no passado domingo, dia 9, todos esperavam, frente a uma das selecções mais experientes, que o massacre acontecesse. Mas desde o primeiro segundo os Lobos lutaram arduamente, e como toda a imprensa internacional referiu, venderam bem cara a derrota. Foi um momento mágico para o nosso país e para quem gosta de desporto, numa competição que está apenas em termos de audiência atrás dos Jogos Olímpicos, Campeonato do Mundo de Futebol e Tour de France. E na imagem podem ver bem a alegria de Pedro Carvalho, segundos depois de marcar o primeiro ensaio da história de Portugal num Mundial. Foi um sonho alcançado, feito de bravura e muito trabalho!

Eurobasket 2007: Sorte ou muito trabalho???

Neste momento e a poucos minutos de começar o decisivo Portugal - Grécia do Eurobasket 2007, ninguém que está por dentro da história desta modalidade alguma vez pensaria que a nossa selecção estaria em condições, apesar de ser muito difícil isso acontecer, de chegar aos quartos-de-final da competição. Com uma vitória frente aos gregos, apenas e só campeões europeus e vice-campeões mundiais, Portugal entraria no lote restrito das oito melhores selecções europeias, um feito único e de grande importância para a modalidade, ainda por cima num país onde ainda se discute se sempre vai haver um campeonato profissional. Pode dizer-se que tivémos sorte no Cróacia- Espanha, já que no último minuto os nossos vizinhos venciam por cinco pontos e caíram a três segundos do fim, mas ninguém pode retirar mérito à selecção de Valentyn Melnychuk. O seleccionador tem feito um excelente trabalho nesta equipa, que começa aos poucos a perder o medo pelos grandes e se em Portugal se apostasse mais nos jovens, de certeza que teríamos nos próximos anos selecções capazes de ombrear com os melhores. Esperemos que o futuro seja risonho, e que daqui a pouco Portugal faça uma surpresa, derrotando a poderosa Grécia. Força Portugal!